E se as Coisas Falassem?

Se acha que a Internet mudou a sua vida, então prepare-se que a Internet das Coisas esta prestes a muda-la novamente!

Num futuro próximo e de uma forma global todos os equipamentos (televisores, micro-ondas, maquinas de lavar, veículos, etc.) terão interfaces de rede e identificadores únicos, que possibilitarão a sua intercomunicação e conexão à Internet.

Imagine um relógio despertador que aceda à sua agenda pessoal, verifique o transito, a meteorologia, e calcule o momento em que deve acordar, a roupa que deve vestir, e a que horas deverá sair de casa. Entretanto enquanto acorda, esse mesmo dispositivo deu indicação ao sistema de domótica do seu lar para acender a lâmpada ou levantar o estore da janela do seu quarto, e indicou à maquina de café a que horas o café deverá estar pronto.

Por muito futurista que este exemplo possa parecer, é bem provável que alguém no meio académico ou industrial já tenha idealizado algo semelhante e até já tenha criado um protótipo.

Na verdade, atualmente já vivemos rodeados de dispositivos que se encontram permanentemente ligados à Internet (smartphones, computadores pessoais, boxes de tv, impressoras, câmaras de vídeo vigilância, etc.), sendo que globalmente o número de dispositivos online já ultrapassa os 20 mil milhões, mais do dobro da população mundial.

A imaginação é o limite, e num futuro mais distante esta interconectividade irá provavelmente também abranger todas as outras "coisas" com que lidamos no nosso dia-a-dia, como por exemplo: vestuário, mobiliário, animais, e até mesmo pessoas.

As vantagens da interatividade com e entre objetos, são imensas, mas também levanta importantes questões de permissão, privacidade e segurança. Quem pode aceder aos objetos com que interajo? Para onde vai a informação por eles gerada? Que garantias de segurança estes sistemas/objetos inteligentes me oferecem?

Além do conforto que a Internet das Coisas esta a trazer às nossas vidas, também promete continuar a ser um dos motores de criação de emprego, através do continuo aparecimento de novas startups com soluções úteis e diferenciadas.

O progresso é inevitável, e esta realidade digital e global obriga-nos a ter uma atitude cada vez mais atenta relativamente ao uso da tecnologia.

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